LUZES RELUZENTES

Sempre te olhei com os meus olhos, más é que prefiro os olhos teus, eu que chamava ela de Ana Lucrécia e ela que me apelidava de Alfeu.

Chega tempo passatempo onde seu amor me perdeu? Chega de graça cheia de graça, ela até me pirraça. Só para provar que o culpado sou eu.

Volta andorinha volta, sem teu sorriso o meu riso se perdeu, sem teu brilho a tristeza me venceu. Pensava ser importante, más, inconstante meu orgulho me vendeu.

Era só contando as horas, para ver se você voltava, amor perdido às vezes funciona como água parada. E a solidão extravasa neste peito meu.

Confesso que nunca fiz questão, más que de improviso para você escrevi uma canção.

Se devagar você vem, que sentido que tem, da gente se encontrar? Se seu coração é de ninguém, posso um dia não sonhar em ter uma resposta, quem cala nem sempre gosta.

Más o quê que pensarei, no seu passado bato a porta, simples pressagio ou coisa torta.

Velhas palavras na poeira, o vento varre e não semeia, ao ditado que se diz que dormirei enquanto a lua clareia.

Fiddeo Donnadeo
Enviado por Fiddeo Donnadeo em 21/05/2023
Código do texto: T7793973
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