SENSAÇÕES
Em todas as suas formas,
As sensações que a vida oferece
Beber a ilusão da sua existência
É chorar calada pois entristece...
Continuar sentindo as sensações,
De ontem que o hoje não existe,
Ser predestinada a triunfar
Pudera eu crer que dois mais dois
Forma-se um par...
Eternamente condenado,
As alegrias, ditosas sensações...
Não sei ao certo,
As palavras que eu punha a verbalizar...
Anseios, liberdade sejas mais concreto,
Qual estéril pensamento enloquecedor,
Vibra o tal sabor do ódio,
Ora, pressupõe-se amor.
Fragmentando os mistérios do viver,
Do ser já escurecido (noite),
Inda a angustia a atormentar,
Sem precisar ser presumido.
Chorando lava-se a alma,
Do eterno flagelar...
A consciência muda não mais fala...
Simplesmente deixa-se passar,
As sensações das dores inconformáveis,
Busca no ímpio que se compraz,
Vá em encontro ao tal anoitecer...
E, não se vive mas em paz.
Virtude, o que é isso?
- se condiz ao ontem esquecido,
não o tornes querer mais...