SENSAÇÕES

Em todas as suas formas,

As sensações que a vida oferece

Beber a ilusão da sua existência

É chorar calada pois entristece...

Continuar sentindo as sensações,

De ontem que o hoje não existe,

Ser predestinada a triunfar

Pudera eu crer que dois mais dois

Forma-se um par...

Eternamente condenado,

As alegrias, ditosas sensações...

Não sei ao certo,

As palavras que eu punha a verbalizar...

Anseios, liberdade sejas mais concreto,

Qual estéril pensamento enloquecedor,

Vibra o tal sabor do ódio,

Ora, pressupõe-se amor.

Fragmentando os mistérios do viver,

Do ser já escurecido (noite),

Inda a angustia a atormentar,

Sem precisar ser presumido.

Chorando lava-se a alma,

Do eterno flagelar...

A consciência muda não mais fala...

Simplesmente deixa-se passar,

As sensações das dores inconformáveis,

Busca no ímpio que se compraz,

Vá em encontro ao tal anoitecer...

E, não se vive mas em paz.

Virtude, o que é isso?

- se condiz ao ontem esquecido,

não o tornes querer mais...

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 13/12/2007
Código do texto: T776607
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