Horas de verso

No verso que eu o adverso,

Corre o vento que se sacode,

Mesmo o sentido que o fosse,

A alegria do verso que doce.

Hora de um verso alimento,

Mesmo o sentido que vento,

Horas de um verso quente,

Admoestando até um doente.

No verso que te faz traduz,

Mesmo o sentimento que aduz,

Sou o fértil rio que o agilmente,

Doces de fases que te nutrem.

De perdoar quem nos fez,

De crer em quem nos das,

De sentir o que o ser doa,

Mais o amor que não ecoa.

O correr do verso que dura,

A paz da vida que arcabouço,

De delírios versos que doura,

Como vociferar arte e tesoura.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 15/04/2023
Código do texto: T7764277
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