M'alma está no grotão
Naquelas tortuosas curvas da estrada de terra,
Que singram os vales verdes e pujantes,
E sulcam os montes cobertos pela mata verdejante,
Faz morada o espírito puro e natural,
É a maestria da beleza esquecida nas páginas zelosas,
De um verdadeiro e rico manancial.
O braseiro que queima tenazmente na alma,
Faz sentir no peito um ardor sem igual,
A nostalgia que prende o pensamento,
Retorna ao passado delicioso,
Onde o tempo não consegue macular,
Imune!
Permanece intacto a habitar.