Canções da Infancia
Sentia o vento soprando
Olhava os seixos no caminho
Como se eles contasse causos
Que na poeira não conseguia dissipar
Somente uma colina no alto
Onde a distancia e o vento olhava
Os vastos campos de algodão
Ali passeavam tempos idos
Para quem vinha na longa estrada
A beleza fazia lembrar algo
Entre místico e misterioso
Nascido da manhã, bem cedo...
Soprava a sorte na paisagem
Como sonho triste a recordar
Não havia lugar para receios
Em noite de luar, havia canções...
Ou na, alegria a brisa dos sonhos.
Perdidos em beijos e abraços
A natureza era pura melancolia
Bucolicamente dançava sem parar
Em outros amanheceres únicos
Misturava-se alegria e saudade
Em um lugar vazio invadindo a alma
No peito restos de medo sem temor
Tempo sem idade e sentimento distantes
Não havia mal nem segredos profundo
Apenas as boas lembranças
Que a vida brinda a nos festejar