A CAIXINHA DE BORDADOS.
A caixinha era da mamãe
Que guardava seus bordados
Já bem envelhecida com moldes e amostras
Assim guardava as suas histórias
Da tia, da vovô, da prima e sua irmã revivia suas histórias
Do pedacinho que trazia na sua memória
De papel ou de crochê de vagonite
Ou bordado cheio se via novamente nesta história
Sempre que abria dizia vou fazer de novo desta amostra
A caixinha de bordados que movia sua mente das lembranças as memórias
Com sabor de saudades de quem ouvisse suas histórias
Exalando momentos das tardes ou manhãs e noites vivenciando suas histórias.
Daqueles que partiram deixando um pedaços de suas histórias.
Natania Carvalho