Sou do tempo...
Sou do tempo em que se usava
Canudo plástico e garrafa pet
Àquela época nem se pensava
Na morte da pobre Elisabeth
Tempo bom pra sentir vontade
De comer pipoca doce com caviar
E lamentar tanta brevidade
Nos muitos passos que se há de dar…
Nunca se sabe o tempo exato
Que se tem quando juntamos
O primeiro e o último relato
Ao falar com quem amamos
Há uma certa musicalidade
Em tons suaves e fugazes
Gostaria que fosse à velocidade
Com que escrevo essas frases
Houve dias ruins (a esquecer)
E muitos outros maravilhosos…
Por isso, vou sempre desenvolver
As características dos vitoriosos!