Sou do tempo...

Sou do tempo em que se usava

Canudo plástico e garrafa pet

Àquela época nem se pensava

Na morte da pobre Elisabeth

Tempo bom pra sentir vontade

De comer pipoca doce com caviar

E lamentar tanta brevidade

Nos muitos passos que se há de dar…

Nunca se sabe o tempo exato

Que se tem quando juntamos

O primeiro e o último relato

Ao falar com quem amamos

Há uma certa musicalidade

Em tons suaves e fugazes

Gostaria que fosse à velocidade

Com que escrevo essas frases

Houve dias ruins (a esquecer)

E muitos outros maravilhosos…

Por isso, vou sempre desenvolver

As características dos vitoriosos!

Claudio Silveira
Enviado por Claudio Silveira em 11/09/2022
Código do texto: T7603703
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