Eu lembro
Lembro o tempo inteiro como se fosse um bloqueio uma dor inexistente que voa na mente atravessando meu peito como um tiro certeiro. Lembro do amor da nostalgia a sensação delirante perturbando meu dia. Lembro dos semáforos colorindo as ruas vazias o refúgio que ainda havia. Lembro da sombra perdida na névoa voando na alta noite lembro do solhos aflitos como se fosse hoje. A árvore da vida para onde eu fugia meu esconderijo do amanhecer flamboyant de pura magia. Lembro do mais difícil triste passado pelos mares sozinho em rumo ao Oriente enfrentando as tempestades pela frente. Lembro o segredo do luar estrelas dançando cometas que me faziam sonhar com um simples planeta que se pudesse morar. Eu sei que o azul ainda existe em um reino acima de nós e esse caminho aqui é passageiro como dizia meus avós. Lembro dos sinos tocando na catedral da América lindos hinos a cantar entre as flores do altar meu último cenário antes de tudo se acabar...