Saudades
A casa de telhado vermelho
Hoje um pouco maltratada
Foi abrigo de gente
Que vivia bem sorridente
Sobram muitas histórias
Guardadas na memória
De quem por ali passou
E não mais retornou
A saudade agora presente
Traz ao peito somente
A alegria compartilhada
Em noites enluaradas
Recordação de vozes felizes
Falando coisas tão simples
Deixando marcas no coração
E na alma grande emoção
Lembrar não é tão dolorido
Pois sei que todo colorido
Tem o momento de brilhar
E também de desbotar
A Eternidade encarregada está
De ternamente guardar
Todo momento vivido
Por seres tão lindos
Em memória de Lúcia Lube Bastianello e Giuseppe Bastianello