MANGUEIRÃO

O antigo magueirão de fronte ao Rio deu espaço ao concreto, ao veículo motorizado, ao sol que não para de queimar, chega a enrijecer.

Lá em baixo estava a praia que servia aos pecadores que se misturavam ao pescador de araqui e demais bahistas curumins.

A modernidade que muito nos impreciona, foi a mesma que impregnou em nós o conceito de que o novo é antagonista do sombreado natural daquela que anos nos serviu.

Vai saudosismo, acompanha a corredeira. Despenca rio abaixo, já que os anos se foram e com ele levou o madeiro tombado. Só não pôde levar as memórias de outrora que perdura dentro em mim.