O SER MENINO

Lembrei das minhas molecagens

Dos amigos e das brincadeiras

Das travessuras e traquinagens

Correndo solto pela ribanceira

 

O tempo de brincar não era perdido

Eu jogava bola de gude e de meia

Peladas no campo de chão batido

Ainda rodava meu pião na areia

 

A gente soltava as pipas no horizonte

Quando um dia chovia saia pelas ruas

Mergulhava no rio de cima da ponte

A noite ouvia estórias das catatuas

 

Ainda mora em mim aquele menino

Fazia o dever de casa sem mandar

Se em algum dia ele quiser voltar

Eu serei o mesmo menino traquino

 

Imagem da Internet

 

 

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 01/03/2022
Código do texto: T7462612
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.