O SER MENINO
Lembrei das minhas molecagens
Dos amigos e das brincadeiras
Das travessuras e traquinagens
Correndo solto pela ribanceira
O tempo de brincar não era perdido
Eu jogava bola de gude e de meia
Peladas no campo de chão batido
Ainda rodava meu pião na areia
A gente soltava as pipas no horizonte
Quando um dia chovia saia pelas ruas
Mergulhava no rio de cima da ponte
A noite ouvia estórias das catatuas
Ainda mora em mim aquele menino
Fazia o dever de casa sem mandar
Se em algum dia ele quiser voltar
Eu serei o mesmo menino traquino
Imagem da Internet