O OLHO D’ÁGUA
Junto a um olho d’água onde eu nasci
Meu velho papai ali plantou uma erveira
Sinto ainda muitas saudades dali
Onde eu fui feliz em horas fagueiras.
Erva-mate donde vem o chimarrão
Esta preservava aquela nascente
Ali plantei meu pobre coração
Até hoje recordações ainda sente.
Linda orquestra de pássaros eu ouvia
Observando a água limpa prateada
Cristalina, o fundo bem claro via
E eu festejado pela passarada.
Realmente, um tesouro verdadeiro
O olho d’água continua intacto lá
Passaram-se muitos e muitos janeiros
A lembrança continua viva cá.
(Christiano Nunes)
Verão / 2022
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