Silêncio da eternidade
Havia uma suave neblina
Que caia na escura noite
Na fina e sutil ácida chuva
No leito sombrio da morte
Revelou-se a mórbida dor...
No teu semblante em aflição...
Num ser angustiado e abatido
Tu fostes embora para sempre
Mas um dia eu ainda te verei...
Tu eras como sempre tão Hilário
Na tua maneira de viver e de ser
Tu eras sempre tão alegre e feliz
Vivia como tinhas que viver e ser
Agora brilha o teu sol em tua vida
Em tua infinita luz de paz e amor...
Que está iluminando a todos nós
Mesmo no silêncio da eternidade
Escuto a tua voz no meu lembrar.
Essa poesia é dedicada a memória de:
Stênio Pereira e Edson Farias.
TEXTO DO LIVRO: PERSPECTIVA POÉTICA. 2017.