Soneto do Agostinho
Velho casarão decente
Berço de grande nobreza
Agora vejo somente
A tua enorme pobreza
Perdeste toda grandeza
Viraste lar decadente
Não tens mais a gentileza
Do tempo da minha gente
O tempo ingrato mudou
Aquilo que Deus pintou
No teu sagrado apogeu
E caíste no abandono
Depois que teu velho dono
Também desapareceu