Outrora

Outrora tua força me oprimia esmagava

Hoje decaído humilhado

Deprime-me vê-lo neste estado

A tristeza aos poucos te devora

Nunca fui feliz, nem serei agora

Árvore frondosa e poderosa

A tua sombra todos esmagava

Agora corroída pelo tempo

Os galhos despencaram

Os frutos não mais nasceram

As raízes foram mutiladas

É um simples galho seco

Levado pelo vento

A rolar pelas estradas

Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 17/11/2007
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