Vou contar uma história

Vou contar uma história

real e sem floreios

de quem não tem receio

de sua trajetória.

Era um menino sapeca

morador de um edifício

e brincar era o seu ofício;

moldava areia na caneca.

Havia obras por perto

com muita brita à vontade;

estava feita a molecagem.

O guri passou aperto,

pois do alto do seu prédio

atirava imprevidente

as pedras sem ver a gente

para espantar o tédio,

ou por simples brincadeira.

Foi uma baita confusão.

O Juizado entrou em ação

e o garoto viu a asneira

que ele havia praticado.

Como não machucou ninguém

a bronca não foi além

e o petiz foi perdoado.

#bispoeta