Reencontro
Reencontro
Com a saudade que na alma corria
Quando o sol se escondia no horizonte,
Olhando o mar de vós me lembrava e via
E o coração se encheu de alegria,
Quando despontaram perante a minha fronte!
Culpa ou não de devastadora crise doentia
A esperança que brotou de imaginária fonte,
Havia de surgir num outro qualquer dia
E para gáudio meu a boa hora surgia,
Em humildes versos no poema se aponte!
E quebrada que foi a nostalgia
Para gratidão demonstrar falta talento,
E enquanto o poema vos escrevia
Tudo quanto a alma sentia,
Foi felicidade por este grande momento!
Não há “engenho e arte”
Para descrever tão grato sentimento,
Ainda assim, da minha parte
Por todas a gratidão se reparte,
Vos asseguro num humilde apontamento!
Nota: O poema é alusivo ao reencontro de amizades de longa data, dispersas por circunstãncias diversas, entre as quais a pandemia e que em boa hora se juntaram! Foi com alegria que que nos juntamos após alguns anos de separação física.
Casmil, 15.11.2021