CINZA DO PASSADO
NAS GAVETAS DA MEMÓRIA
Às vezes perdido no meio do nada
Remexendo nas gavetas da mente
Ressurjo-me da cinza nelas guardada
Torno-me naquele menino inocente
Esqueço acumulo de anos que eu tenho
São momentos de tantas lembranças
Ponho-me a correr pelas trilhas do Engenho
São capítulos de minha saudosa infância
Estão nas gavetas de minha memória
Cinza cobrindo os anais marcantes da historia
Ao abrir e rever uma gaveta dessas
Vejo nos velhos arquivos que ela contem
Refletindo eu vou recordando sem pressa
Como a simplicidade nos fez tão bem
Os bons costumes e hábitos também
Não havia câmaras nem tampouco monitor
Espionando a vida e privacidade da gente
Cada palavra empenhada tinha seu valor
Se cumprindo fiel e valorosamente
Com confiança fidelidade respeito e amor
Palavras de ordem de rara beleza
P ara aquele saudável meio ambiente
Santuário da majestosa mãe natureza
Retribuindo o amor e respeito da gente
Que a defendia e preservava sua beleza
Vejo-me a correr, menino de pé no chão
No alagado entre as vazantes dos brejais
Contemplando o horizonte ouvido trovão
Esperando chegar os imensos temporais
Que saciava a sede da vida no vale picão
Ouço o melancólico ecoar de meus gritos
A correr pelas lavouras recém semeadas
Espantando os famintos periquitos
Arrancando as sementes, em suas revoadas
Aos bandos cobrindo de verde o infinito
Um espetáculo de tão rara beleza
Mas uma árdua forma de produzir o pão
Confiando em Deus e na mãe natureza
Enfrentando intempéries ao semear os grãos
Sempre com muita fé, inúneros calos nas mãos !
OBS:(IMAGEM GOOGLE)
NAS GAVETAS DA MEMÓRIA
Às vezes perdido no meio do nada
Remexendo nas gavetas da mente
Ressurjo-me da cinza nelas guardada
Torno-me naquele menino inocente
Esqueço acumulo de anos que eu tenho
São momentos de tantas lembranças
Ponho-me a correr pelas trilhas do Engenho
São capítulos de minha saudosa infância
Estão nas gavetas de minha memória
Cinza cobrindo os anais marcantes da historia
Ao abrir e rever uma gaveta dessas
Vejo nos velhos arquivos que ela contem
Refletindo eu vou recordando sem pressa
Como a simplicidade nos fez tão bem
Os bons costumes e hábitos também
Não havia câmaras nem tampouco monitor
Espionando a vida e privacidade da gente
Cada palavra empenhada tinha seu valor
Se cumprindo fiel e valorosamente
Com confiança fidelidade respeito e amor
Palavras de ordem de rara beleza
P ara aquele saudável meio ambiente
Santuário da majestosa mãe natureza
Retribuindo o amor e respeito da gente
Que a defendia e preservava sua beleza
Vejo-me a correr, menino de pé no chão
No alagado entre as vazantes dos brejais
Contemplando o horizonte ouvido trovão
Esperando chegar os imensos temporais
Que saciava a sede da vida no vale picão
Ouço o melancólico ecoar de meus gritos
A correr pelas lavouras recém semeadas
Espantando os famintos periquitos
Arrancando as sementes, em suas revoadas
Aos bandos cobrindo de verde o infinito
Um espetáculo de tão rara beleza
Mas uma árdua forma de produzir o pão
Confiando em Deus e na mãe natureza
Enfrentando intempéries ao semear os grãos
Sempre com muita fé, inúneros calos nas mãos !
OBS:(IMAGEM GOOGLE)