DE QUANDO
DE QUANDO
De quando saúde fugia
Apesar de tanto cortejar,
De mim até se esquecia
Mas nunca deixei de lhe buscar.
De quando a felicidade
Teimava em não me abraçar,
Apesar dos braços abertos
Nunca deixarem ela esperar.
E de quando nada ia bem
Propondo só o desanimar,
Conheci a persistência,
Gritando, mandando-me brigar.
De tantos "de quando" sentidos
Coração aprendeu calejar,
Aprender com o já sofrido
Ensina a em nós acreditar.
Somos a soma dos "de quando",
Que nos ensinaram a viver,
Quando vida falou bradando
Exigindo mais pra se vencer.
E sempre quando não fui forte,
Permiti tudo acontecer,
Como um simples passageiro
Entreguei volante ao viver.
Passados esses já vividos,
Obrigo-me a esclarecer,
Agir, reagir e persistir
São armas para o bem viver.
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