DE QUANDO

      DE   QUANDO

De quando saúde fugia

Apesar de tanto cortejar,

De mim até se esquecia

Mas nunca deixei de lhe buscar.

De quando a felicidade

Teimava em não me abraçar,

Apesar dos braços abertos

Nunca deixarem ela esperar.

E de quando nada ia bem

Propondo só o desanimar,

Conheci a persistência,

Gritando, mandando-me brigar.

De tantos "de quando" sentidos

Coração aprendeu calejar,

Aprender com o já sofrido

Ensina a em nós acreditar.

Somos a soma dos "de quando",

Que nos ensinaram a viver,

Quando vida falou bradando

Exigindo mais pra se vencer.

E sempre quando não fui forte,

Permiti tudo acontecer,

Como um simples passageiro

Entreguei volante ao viver.

Passados esses já vividos,

Obrigo-me a esclarecer,

Agir, reagir e persistir

São armas para o bem viver.

,

AMN DIDO
Enviado por AMN DIDO em 18/09/2021
Código do texto: T7345281
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.