Infância
Garotinho regou a alegria célebre,
Afagava seu tronco em seu brincar,
O lavro do cultivo, o fértil desabrochar.
Da terra pura frutou sua ávida febre.
Febre essa que queima sua inquietude,
Quando os feixes luzentes do sol
Dão combustão ao velho farol,
girando seu mundo na erma virtude.
Seu sorriso intuía o ato mais perene
Do mais querido, a inocência tão bela
Seu oceano era uma besteira singela,
Quando chorava ainda ficava tão serene.
Sua angústia era perder, não aceitava,
Menino que falava baixo, voz austera,
Silencioso comitê de sua quimera:
Mas quando fantasiava, sua asa voava.
Curiosamente sendo calado no meio,
Suas amizades não houveram limites,
como cavalos livres sem afoites;
A corrida dos ajustados não teve freio.
Com brinquedos, a fantasia final.
Dormia mais um dia na linha de frente,
Como convertia sua simples mente;
Na guerra contra o batalhão infernal.