A minha Vida!
A Minha Vida!
Por força do destino,
Trabalhei, desde menino!
Foram vérios, os ofícios,
Alguns, com grandes sacrifícios!
Alguns; que nem quero recordar,
Pelo que tive, que trabalhar.
Mas outros; bem perigosos,
Foram esses, os mais gostosos.
Fui marinheiro, por conveniência,
Nas máquinas, a minha experiênciaexperiência! Naveguei, por todo o mundo,
Nas ondas, do mar profundo!
Muitas tempestades, soltas,
Com ondas, sempre revoltas.
Ventos fortes, sempre a soprar!
Com força, p’ró barco afundar!
Eu vi, na imensidão do mar,
Muitas coisas, de fazer pasmar!
Na grandeza azul, da água salgada,
A tempestade ficar acalmada!
Lindas e belas, noites de luar,
Ao longe, o farol a sinalizar.
É esperança, dos marinheiros
Afasta-nos, dos rochedos traiçoeiros!
Naveguei, p’lo mundo fora.
Sempre saudoso, ao ir embora!
Mesmo enfrentando, a tormenta,
O marinheiro, a esquece e enfrenta!
Ficam saudades, da vida d’outrora,
Lançam-se os maus sonhos, borda fora.
Ao pisar terra firme, se alegra e esquece,
E logo a sua vida se engrandece!
08/01/2006 J. Rodrigues
esta poesia, retrata a minha vida, como oficial electrotécnico, quase trinta anos nos mares, como tripulante de navios, de várias categorias, onde me foi dado correr os cinco continentes, apanhando bons e maus momentos. Esta poesia, constitui para mim, quase uma auto biografia sintetizada, por isso eu ponho nelas as recordações desses anos. Galeano