REBOBINA.
E tão perto a gente se estranha
Deixa em aberto o que a gente nem ganha
E futura e estruturamente se guarda
E se esquece de vez
Se não quem fez
Quem dessa vez vai dizer a verdade?
Que ainda importa e ainda lembro
Dessas palavras que me seguem ferindo e doendo
E perdendo o tempo que some
Ja que de perto a gente se estranha
Mas em sonho eu vejo seu nome
Em melodias seu olho me ganha
Não foi a melhor decisão
E eu voltaria a fita 3 vezes se pudesse
Mesmo perdendo o sorriso que hoje aquece
Saberia que o deixaria á outro olhar
Faz de conta que ainda percebe
Que me entende.
E o caminho se ilumina a cada letra
Naquela caixa guardada viviam
Recortes em coração
De palavras soltas e eu nunca soube o que elas diziam
E talvez remontar algo novo sempre fosse a mensagem
E eu aperto forte aquela pedra só pra ver o que tem dentro
Mesmo que ouro, não valeria o lamento
Não valeria mais do que a história
E um dia a gente se vê
Se esbarra sem querer
E querendo se esbarrar a gente afasta
A vontade e avenida
E o caminho se ilumina a cada saudade gasta
A cada cidade e despedida
E o aperto que da aquela queda
Ainda penso e despenso se te lembro
E faz tempo Junho parece tão seco
Sem motivo e sem festejo
Tão vazio e tão cheio
De palavras soltas e eu nunca soube o que elas diziam
De palavras mudas e bocas se mexendo
e eu nunca soube o que elas diziam.