___VIDRAÇA

Ah! Aquela vidraça

Que chora em lástimas

Percorre o peito

Borrifando a essência.

Porém: Minhas escolhas

Em conflitos com as paredes

Em flagelos soluços

Degustando a salobra.

Vida! Que me acolhe

Num labor em harmonia

Me posiciono ao alento

E digo: Você é rica.

Bem distante dos olhos

Saudades do vaivém

Uma pigmentada essência

Expandindo no rico interior.

Escalando a serra

Em reverência ao meu mundo

Beleza que se agiganta

O tempo negou a esquecer.

___Minha insônia!