MINHA AVÓ

Minha avó, mulher do campo

Senhora cheia de razão,

Carinhosa e destemida.

Colhia da terra o sustento,

De dia o sol ardia

As noites, eram cheias de magia.

As férias tinham emoções

Nas matas, serras e mar,

E o afeto da grande mulher,

Adimirava sua sabedoria.

Vivia sempre alegre,

Mesmo quando a vida castigava.

Seu dom era encantado,

Da mata trazia a cura

Eram plantas medicinais.

Da gripe? Logo ela me curava

Hortelã, gengibre, alfavaca

Limão com mel eu amava,

Doce também era o aconchego.

Chás, infusões, cataplasmas

De nada eu reclamava, gostava de com ela aprender.

O mundo deu muitas voltas,

Mas, dela ficou o legado,

O poder das plantas é sagrado.

Amazona
Enviado por Amazona em 08/02/2021
Código do texto: T7179114
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