Sob Teus ombros.

Essa canseira me lembra os dias em que você acordava cedo.
De ombros cansados e caídos.
Só queria se deitar. Ela só queria se deitar.
Por Deus, ela só queria dormir um pouco mais!

E os dias se passaram como uma flecha pegando fogo no deserto de pedras. Cachoeira nenhuma calava teu semblante.
Sinto sua falta as vezes.
E às vezes a falta me sente,
todo o tempo.

E sob teus ombros eu me via, na parte traseira do passado.
Tentando me enganar nas distrações, te buscando em qualquer canção de desculpas na rádio.
Bebendo ilusões em copos plásticos.
Sob teus ombros, por cima dos escombros e caliças.
Dentre suas tranças e danças imortais em meu coração frágil e infantil.

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