>UM RIO DE TRISTEZAS*

Eram tão abundantes as águas
Dos rios da minha terra natal
Desfilavam em correntezas
Aguava a terra plantio sem igual

O banho diário da criançada
Bem cedo aprendiam a nadar
A terra fecunda o leito gigante
Canoa era certa o gado a nadar

Entre fendas profundas formavam
Barreiras na terra inerte cravada
Expostas ao tempo esperavam
A nova enchente todo ano esperada

Represaram as águas nos açudes
A abundância da lágrima no leito
Secou, só resta um paisagem triste
Um leito vazio carrega a dor no peito

Mote do Fórum do RL
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 24/10/2007
Reeditado em 24/10/2007
Código do texto: T707620
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