ITAPUÁ
Francisco de Paula Melo Aguiar
Parada do trem.
Quase estação.
Local de vai e vem.
De espaço e ação.
Engenho de fogo vivo.
Agora morto pelo tempo.
E no espaço imperativo.
De história e tormento.
De curral e casa grande.
De engenho e escola.
E aí a senzala se expande.
Pela capela de padre sem estola.
Onde o trem apitava.
De baixo ou de cima carregado.
De gente que transportava.
De tudo para o mercado.