Eu nasci
Em algum lugar, onde o rio a tocar,
Com tão belas cenas, és o brilho no olhar,
Tecendo as lamentas, que sempre a encantar,
O imenso oceano, a fonte do renovar.
Tão inertes és seu caule, tão submersa sua raiz,
Tão intensa sua flora, tão tingida sua luz,
Tão falada sua fauna,
Tão robusta e tão clara.
Uma música para os anjos,
Mas um fruto de dois amantes,
A quimera de sentimentos, uma fábula de lenhas quentes.
Uma lenda de absurdos,
O nascer do novo fruto,
És a saga do catalão, o mancebo regido em mãos.