Construtor de Telas
Na cidade dos encantos, regida aos mantos;
De telas escravas, de velas apagadas,
De futuros incertos, passados repletos;
De um dia dormido, uma noite em síngilo.
De espertos Monteiros, de um fim sem pretensos;
Do diálogo dos tenros, o veranil metuendo,
De imagens letradas, um alcance de farpas,
Desta tela construída, o artesão que refina.
De duas tiras bem pintadas, uma delas guarda a ata,
Que refulge o inacabado, o resguardado já não encontrado,
Pelas escadas do "Bonjour", pelos caminhos de Loire.
Na escrivaninha da Santa Martha, na escultura da Santa Clara;
Na tão falada, e já amada;
A mais vistosa, á literária.