Campos Belos — I
Por Nemilson Vieira (*)
Quem bebeu da sua fonte: conheceu a hospitalidade e a singeleza da sua gente, a simplicidade das ruas, casas, coisas, pessoas. Uma vez distante: o deseja o tempo todo.
As suas montanhas, gigantes interrompem bravios fluxos de ventos de superfícies predominantes; no frenesi das tempestades… Nada será atingido com gravidade, nos domínios dos seus termos, por fenômenos naturais.
Os seus relevos, guardiões fiéis erguidos rumo aos céus, muralhas intransponíveis a protegerem a cidade.
Todos os dias o sol ressurge, por detrás da linda serra; a incidência da luz anima a vida na terra.
No cessar das atividades diárias… Chega um merecido descanso. Ao reaparecer o clarão da esperança…
No dia seguinte, ao se apressar… A todos despertam. Ilumina-os de fé e crença.
Não a nego, como o meu eterno desejo e referencial…
Na estrutura analítica do meu projeto, o meu retorno a si, é algo mais urgente, a frente de outras demandas.
Que o mundo ouça o que tenho dito: lutei, sofri… (Hora) melancólico, deprimido; sempre pelos mesmos motivos: o de viver assim tão desgarrado, ausente. Dos parentes, dos amigos, dessa terra querida.
*Nemilson Vieira
Gestor Ambiental e Acadêmico Literário.