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Argolinha
 
Somos nós seis cavalheiros
Cada qual o mais certeiro
Para argolinha tirar
Somos  bamba no partido
Nunca seremos vencidos
Nunca jogamos para errar.
 
Na barra eu jogo a lança
Montado em meu cavalo
E pego do outro lado
Somos bamba no partido
Nunca seremos vencidos
Vejam bem tenham cuidado
 
Tem Zé, e Tito Inácio
Montado em seu cavalo
Cheios de laço e fita
Parece mesmo um castigo
É difícil perder um ponto
Temos bom golpe de vista.
 
Adeus barra
Adeus argola
Pode tudo jogar fora
Que o jogo vai terminar
A bandeira e a lança
Vou guardar como lembrança
Sempre hei de recordar.
 
Lourdes Macedo
Nova Palmeira, PB


 

Uma poesia dedicada ao meu Pai - Nô Belarmino - que em sua juventude era campeão na prática desse esporte de origem medieval - A Corrida de Argolinha. O esporte consistia na disputa entre o grupo de camisas azuis versus o de camisas vermelhas; o vencedor seria aquele que em alta velocidade montado em um cavalo pegasse mais argolinhas com sua lança. A tradição ainda permance viva no estado da Paraíba.
Alvaniza Macedo
29/07/2020







 
Alvaniza Macedo
Enviado por Alvaniza Macedo em 29/07/2020
Reeditado em 29/07/2020
Código do texto: T7020434
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