Do meu quarto virado para o Ocidente...
    eu via todos os dias um belo poente!
e quando a saudade batia forte e sem perdão...
          -lá no alto da Fonte Grande-
   um chamado bem forte do coração...
-sinal de buscar o meu outro Horizonte!
                    
                           Então,

 tomava de mim o solitário Caminho Novo,
      um Caminho de amigos Ancestrais !                                         
 Numa Região que fazia alegria do Povo nos
                      antigos carnavais!
            e não olhava mais para trás,
  e com a Alma solitária e uma tosca malinha,
      descia a  lendária Rua da Escadinha...
                          E, assim....
 parava no antigo Barzinho do Baixinho!
     e sozinho, afogava minhas mágoas,
ao relembrar com zanga, as águas do Piranga!
apesar de que a boa cachacinha e o famoso
      churrasquinho do Bar do Baixinho,
       não me deixava assim tão sozinho.!
   Então, esta era a rotina! virava a esquina!...
da lendária Rua Melo Viana, e descia para a
                                         /Rodoviária....
e pegava o primeiro ônibus que houvesse!
              Sinal da Cruz e uma prece!
                         e era na veia..!
   partia para a minha Aldeia bem contente!
          que ficava em linha reta a Oriente..
    e de repente, estava em casa novamente...!




Do Projeto; Numa Quarentena entre
  Penas e Poemas...Lembranças que me seduz,
                      na antiga  Queluz..!
Poemas feitos nos Períodos em que passei
      em minha Terra Natal: 71/74  e 83/87
Fotos do Acervo do Museu e Biblioteca
Antonio Perdigão, Cons. Lafaiete, através
do Sr. Mário Dutra...e da Wikipédia, de uma
antiga Rua da Escadinha, em Lisboa, Portugal

04.07.2020





 
Marco de Nilo
Enviado por Marco de Nilo em 04/07/2020
Reeditado em 04/07/2020
Código do texto: T6996219
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