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CANTO TELÚRICO
Neste versejado canto,
em que exalto minha terra,
quero realçar o quanto
sinto saudades da Serra.
Serra de Baturité,
berço dos meus ancestrais,
lá onde aprendi (com fé}
ter laços sentimentais.
Teluricamente, pois,
louvo o meu torrão natal,
que dantes, como depois,
é meu nicho natural.
Canto litorais, sertões,
os montes do meu Nordeste,
as águas dos ribeirões...
Eu canto o sol que me veste.
Canto também dos luares
doce e gentil poesia,
exalada pelos lares,
em noites de cantoria.
Alegres sons nordestinos
evolam-se das violas,
em xotes, baiões e hinos
e até no vão das escolas.
Em festivas serenatas,
vislumbro os belos meneios
das cadeiras das mulatas
e seus recatados seios.
Ah, quantas gráceis meiguices
das moças, cunhãs nativas,
a menear faceirices,
ao som de velhas cantigas.
Nos versejares que canto,
todo o bem que me reveste
brota do teu grsande encanto,
ó meu prezado Nordeste!
CANTO TELÚRICO
Neste versejado canto,
em que exalto minha terra,
quero realçar o quanto
sinto saudades da Serra.
Serra de Baturité,
berço dos meus ancestrais,
lá onde aprendi (com fé}
ter laços sentimentais.
Teluricamente, pois,
louvo o meu torrão natal,
que dantes, como depois,
é meu nicho natural.
Canto litorais, sertões,
os montes do meu Nordeste,
as águas dos ribeirões...
Eu canto o sol que me veste.
Canto também dos luares
doce e gentil poesia,
exalada pelos lares,
em noites de cantoria.
Alegres sons nordestinos
evolam-se das violas,
em xotes, baiões e hinos
e até no vão das escolas.
Em festivas serenatas,
vislumbro os belos meneios
das cadeiras das mulatas
e seus recatados seios.
Ah, quantas gráceis meiguices
das moças, cunhãs nativas,
a menear faceirices,
ao som de velhas cantigas.
Nos versejares que canto,
todo o bem que me reveste
brota do teu grsande encanto,
ó meu prezado Nordeste!
Fort., 27/06/2020.