Amor Platônico!
A NAMORADA QUE SONHEI!
(Com Nilton Cezar - jovem guarda)
Nome de música eu sei!
Foi assim que comecei...
Ouvindo essa música na adolescência.
E tendo o primeiro amor: platônico!
Um sonho supersônico!
Daqueles que arrepia.
Daqueles que achamos ser eterno.
Durável, intenso, interminável.
Oh, vida ingrata!
Nem coragem eu tinha.
Pra chegar e me declarar pra menina!
Ela morava bem perto; era ali na esquina.
Mas eu achava longe, difícil, incompartilhavel!
Porque sabia que era um sonho.
Coisas do ego da gente.
Coisas exclusivas de minha mente.
Que fazer então?
Como salvar esse pobre coração?
De intensa paixão sem fim?
Era algo dentro de mim!
Que me consumia no dia a dia.
Era um dilema sem solução.
Porque se confundia entre realidade e emoção.
Realidade era a minha confidente.
Emoção era a minha vidente.
Queria eu ter a fada como interveniente.
Mas isso não era concreto na vida da gente.
E o tempo passou...
Aquilo de pouco em mim ficou.
Só a saudade que hoje voltou.
Pra me mostrar que eu comecei assim...
Meio sem noção da realidade.
Achando que vida era um palco de conveniência.
Pra satisfazer minha esparsa consciência.
Mas, foi pelos sonhos que aprendi.
A enfrentar as coisas que quero.
Independente do resultado que vem.
Importante é enfrentar as metas que a gente tem!