O BARCO
Qual um barco pequenino,
É o meu pobre coração,
Que navega sem destino
Pelo mar da ilusão.
E quando atirado às ondas
Desse fragoroso mar,
Eu luto mesmo sem forças
Para não vê-lo naufragar.
Depois de lutar e vencer
As tempestades da paixão,
Cansado e triste ancoro
No porto da solidão