Casa Velha
Lembranças assombrosas e saudosas,
que permeiam o coração.
Vejo os móveis velhos estragados e sem vida,
que um dia me foram úteis e que me trazem muitas recordações.
Vejo lâmpadas quebradas,
livros empoeirados, madeiras lascadas,
todos com histórias antigas,
que outrora vividas, mas agora ninguém se importa mais.
Partes da minha vida,
que a muito esquecidas,
e que agora me trazem nostalgia.
Não volte tempo amargo, não volte choro antigo.
Volte alegrias e experiências vividas,
que com o tempo foram esquecidas,
que com o vento foram levadas,
a um lugar do passado longínquo.
Não são meras recordações,
é vida que ainda grita,
que ainda pulsa em meu peito.
E que hoje descansa em seu leito,
empoeirado e sujo, cheio de desilusões.
Deixe-me ir,
Antes que eu me ache tão em comum a essas paredes,
e as essas janelas enferrujadas,
que não consiga mais me livrar do passado,
e tome de volta para eu esse fardo,
e me sufoque nessas paredes esburacadas.