Crescimento

Era o balanço.

Era o galho da árvore.

A marca das cordas,

que sustentavam o vai vem dos cabelos cacheados.

O vento que levava o riso,

era a poeira que subia, quando seus pés batiam no chão.

Era o impulso que os pés buscavam.

Era também a coragem,

querer ir mais alto.

Era ver de longe os olhos que supervisionavam,

o sorriso de canto,

orgulhoso, satisfeito.

Era saber que mesmo na queda,

o joelho ralado,

o choro dramático,

o mertiolate ardido,

o sopro de compaixão,

aquela mão lhe acompanharia de novo.

Seria o primeiro empurrão no balanço.

E assim seria,

no balanço,

chegar mais alto...