Lembranças
Porque o Novo vem, sempre vem,
reconstruir, é deixar ir o que nunca foi,
Porque o Novo vem, sempre vem,
reconstruir, é deixar ir o que nunca foi,
mas tem coisas que nunca se vão,
é viver a mesma vida todo ano, com tudo velho que temos,
só que com outra visão, é se dá o direito de prosseguir...
Tentar voar manso, calmo, longe das turbulências.
Mais um ano chegou, mais uma vez sua ausência estou sentindo, como se tudo tivesse acontecido hoje,
o tempo vai engolindo tantos momentos bons, sua partida me fez jogar tantas coisas pelo chão, tantas palavras que tiveram que ficar mudas no meu coração, igual árvores cortadas ao meio.
Fomos tudo, e extraímos tudo que tivemos direito de viver, só que em plena primavera da minha vida, sua ausência quase me matou, me ressecou inteira, fiquei tão só... meu amor maior tinha partido...para nunca mais voltar...não aqui, do mesmo jeito que foi.
Ah, se por um instante eu pudesse voltar no tempo, lhe buscar, como um grande sonho que o vento jamais traz de volta...
Nós todos, buscamos o sentido da Vida,
na caminhada, na poesia trabalhada, na escrita, como se dores de parto fosse, (as vezes escrever dói), nós, poetas e poetisas, sabemos bem,
afinal, somos livros abertos, todos nos leem, se creem ou duvidam do que escrevemos, o tempo, senhor das horas, mostrará as tantas histórias se recompondo através de um novo olhar mais profundo, como se levando palavras no bater de nossas asas, até chegar no certeiro pouso, na parada final de nossas vidas, é a única certeza do nosso destino,
onde aqui, no Recanto das Letras, deixamos nossas assinaturas, registro do que somos, e do que fizemos com o dom que DEUS nos deu.
Falar de alegrias é mais fácil que de dores, essa, é igual um quadro desbotado,
lavado pelo tempo, tirando as cores tão reais, que nunca mais serão as mesmas, e mesmo assim, não desistimos, caminhamos, como se fôssemos inquebráveis, passarinho inoxidável, sem direito de chorar tudo a que tem direito.
Lembranças de mãe, não se esquece, não se apaga, é quadro vivo, ainda que metade morto...2 de janeiro é data marcante da nossa despedida,
há tanto tempo, revivido todos os anos.
Assim foi sua partida, mãe querida, algo interno foi despedaçado, jamais encontrado em nada , em lugar algum, mesmo hoje, tendo tantos motivos para sorrir, em mim ainda existe um canto solitário, que canto olhando somente o céu,
canto, para que eu mesma me escute, é o canto de tudo que fui obrigada a abafar no meu interior, quando me vi sem sua presença, é minha maneira de extravasar todo amor que carrego durante todos esses anos, e o levarei enquanto eu viver, até o dia que eu fechar meus olhos para sempre.
é viver a mesma vida todo ano, com tudo velho que temos,
só que com outra visão, é se dá o direito de prosseguir...
Tentar voar manso, calmo, longe das turbulências.
Mais um ano chegou, mais uma vez sua ausência estou sentindo, como se tudo tivesse acontecido hoje,
o tempo vai engolindo tantos momentos bons, sua partida me fez jogar tantas coisas pelo chão, tantas palavras que tiveram que ficar mudas no meu coração, igual árvores cortadas ao meio.
Fomos tudo, e extraímos tudo que tivemos direito de viver, só que em plena primavera da minha vida, sua ausência quase me matou, me ressecou inteira, fiquei tão só... meu amor maior tinha partido...para nunca mais voltar...não aqui, do mesmo jeito que foi.
Ah, se por um instante eu pudesse voltar no tempo, lhe buscar, como um grande sonho que o vento jamais traz de volta...
Nós todos, buscamos o sentido da Vida,
na caminhada, na poesia trabalhada, na escrita, como se dores de parto fosse, (as vezes escrever dói), nós, poetas e poetisas, sabemos bem,
afinal, somos livros abertos, todos nos leem, se creem ou duvidam do que escrevemos, o tempo, senhor das horas, mostrará as tantas histórias se recompondo através de um novo olhar mais profundo, como se levando palavras no bater de nossas asas, até chegar no certeiro pouso, na parada final de nossas vidas, é a única certeza do nosso destino,
onde aqui, no Recanto das Letras, deixamos nossas assinaturas, registro do que somos, e do que fizemos com o dom que DEUS nos deu.
Falar de alegrias é mais fácil que de dores, essa, é igual um quadro desbotado,
lavado pelo tempo, tirando as cores tão reais, que nunca mais serão as mesmas, e mesmo assim, não desistimos, caminhamos, como se fôssemos inquebráveis, passarinho inoxidável, sem direito de chorar tudo a que tem direito.
Lembranças de mãe, não se esquece, não se apaga, é quadro vivo, ainda que metade morto...2 de janeiro é data marcante da nossa despedida,
há tanto tempo, revivido todos os anos.
Assim foi sua partida, mãe querida, algo interno foi despedaçado, jamais encontrado em nada , em lugar algum, mesmo hoje, tendo tantos motivos para sorrir, em mim ainda existe um canto solitário, que canto olhando somente o céu,
canto, para que eu mesma me escute, é o canto de tudo que fui obrigada a abafar no meu interior, quando me vi sem sua presença, é minha maneira de extravasar todo amor que carrego durante todos esses anos, e o levarei enquanto eu viver, até o dia que eu fechar meus olhos para sempre.