Coração Tavorense, uma homenagem ao lugar onde nasci
Antes do amigo leitor iniciar a leitura do poema gostaria de fazer alguns esclarecimentos a fim de tornar o texto mais compreensível. Este poema foi escrito para um concurso de poesias de minha cidade Joaquim Távora, no interior norte do Paraná. Eu o escrevi como uma homenagem à cidade onde moro desde que nasci, e nele ressalto alguns pontos famosos do lugar, pontos esses que alguém que resida em minha cidade conhecerá prontamente, mas que outra pessoa que nunca ouviu falar nesta cidadela não compreenderá, portanto é de suma importância e até uma questão de respeito com o leitor, esclarecer. São José e Miguel Dias são os nomes das escolas em que fiz minha formação fundamental e média respectivamente. A praça a qual faço citação é a única praça de minha cidade, onde antes havia um belo chafariz, que mais tarde foi desativado, e agora reinagurado, mas totalmente reformulado. Vale da Pirambeira e Serra da Figueira são dois pontos turísticos muito belos e conhecidos, e Rio Jacaré é o rio que abastece minha cidade. E por fim o vento que cito vez por outra é uma característica intrínseca de Joaquim Távora, característica essa que a fez ganhar a alcunha de Morada do Vento. Como veem toda cidade tem suas riquezas, e no poema que segue eu decidi ressaltá-las. Obrigado pela paciência e boa leitura.
CORAÇÃO TAVORENSE
É lá onde o vento faz morada
Que na fria madrugada
Me pego a matutar
Que vento tão cortante
Em meu peito tão vibrante
Faz minh’alma recordar
Começo a pensar no passado
No lugar onde fui criado
E nas escolas que estudei
Do São José de minha infância
E da tamanha importância
Das bases que lá formei
No Miguel Dias veio o cohecimento
E a velocidade do vento
Em homem me transformou
Dentre as diversas lições
Dores, amores e emoções
Um pouco de mim lá ficou
Quem nasce em solo tavorense
À sua terra pertence
Como o vento que lá foi morar
E mesmo que vá embora
De certo em alguma hora
O coração há de se lembrar
De sua praça feliz
Onde outrora um chafariz
Fazia nossa alegria
Ir ao Vale da Pirambeira a pé
E nas margens do Rio Jacaré
Nos banhar ao final do dia
Que cidade cheia de histórias
Que se misturam às minhas memórias
E fazem me orgulhar
De ser filho dessa terra
E lá do alto da Serra
Da Figueira poder gritar
Viva esse lugar sagrado
E esse povo abençoado
Que me fizeram ser eu
Esse alguém que não esquece
E sempre abençoa em sua prece
O lugar onde nasceu.
Joaquim Távora
29/09/2019