MEMÓRIA

Eu não escolho palavras

Elas caem no meu peito

Deixando sua essência na minha

Não rejeito os contornos da vida

Aprecio o cheiro da relva

Rego meu jardim pela janela

Com as lágrimas em tempestades

Soando minha meiguice

Ah,doce é seu cheiro

Que cativas no peito

Lambusa em minhas lacunas

Da soleira olho os verdes Campos

Sabiá cantava por lá

Chaminé suspirava o café

Foto da minha memória .