"ADÁGIO"
“ADÁGIO”
“Hoje eu vou de terno bege, porque não quero me arriscar
O terno cinza está sujo e o grená, eu pus para lavar
Na lapela do paletó, vai um cravo amiúde
Polainas no sapato, bem engraxado
Que é para espantar a plebe rude
Umas gotas de alfazema no cangote
A noite promete, hoje tudo pode
Até aquela menina que se diz donzela
Não se cansa de levantar o saiote
Anáguas
Adagas
E adágios ao luar
A primavera é cheia de promessas
Que ainda vão dar o que falar...”
Julio Cesar Mauro
16/11/2017