Lápis e Caneta

minhas lagrimas afogam o grafite

o tornando claro

até que suma aquele verso

a caneta que gravou em meu papel o seu nome

nem a mais densa chuva o apaga

nem mesmo a borracha, corretivo...

afinal seu nome era inesquecível.

o manuscrito escrito a lápis se apagou igual a lição de criança

porque seu nome escrito a lápis foi tirado de mim?

quem sabe minha prosa não era tão boa assim...

seu nome escrito a caneta não sumia de mim

a tinta era forte como a lembrança de seu sorriso

aquele que por um instante me deixava garoto e o restante do dia bobo...

eu menti, achando que essa prosa que lhe escrevi era a lápis

era tão fixa a tinta daquele verso, quanto meu amor

e por fim o meu poema

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 25/08/2019
Reeditado em 22/04/2022
Código do texto: T6728803
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.