Lápis e Caneta
minhas lagrimas afogam o grafite
o tornando claro
até que suma aquele verso
a caneta que gravou em meu papel o seu nome
nem a mais densa chuva o apaga
nem mesmo a borracha, corretivo...
afinal seu nome era inesquecível.
o manuscrito escrito a lápis se apagou igual a lição de criança
porque seu nome escrito a lápis foi tirado de mim?
quem sabe minha prosa não era tão boa assim...
seu nome escrito a caneta não sumia de mim
a tinta era forte como a lembrança de seu sorriso
aquele que por um instante me deixava garoto e o restante do dia bobo...
eu menti, achando que essa prosa que lhe escrevi era a lápis
era tão fixa a tinta daquele verso, quanto meu amor
e por fim o meu poema