Pai passarinho

Seu olhar de índio

Os via na mata, logo sabia quem era

Meu passarinho!

Assobiava um canto

Para o bem-te-vi

E como bem-te-quis, meu pai!

Esperava seu tempo

Tocava para ouvi-lo cantar

Era o uirapuru!

A voz mais forte

E suave

Cada nota grave da vida

Restava o seu amor a me ninhar

Sinto tanto, sei que sou você a seguir

Sua voz a se propagar

Estou tentando ir

Vivo tentando, mas queria mesmo

Ser aquela menina no fim da tarde a te abraçar...

Madame F
Enviado por Madame F em 11/08/2019
Reeditado em 14/08/2019
Código do texto: T6717883
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.