Outrora

A lua permanece viva

lembrando os tempos de outrora.

outras horas vividas ,de uma

juventude,as brincadeiras eram

feitas nos toques das mãos e abraços.

Outrora, as histórias dos avós,eram guardadas

na memória, repassadas pros filhos.

Nas estações haviam despedidas e chegadas

Choros ,sorrisos, matando saudades contidas

A passarada ,ainda se recolhem,nas tardes

No mesmo vento que o sol se deita, levantando

Esplêndido sem nada mudar.

Só a minha janela tinha vidros e grades

as ruas asfaltos carros em movimentos.

as diferenças estavam no progresso e pessoas

que envelheceram juntas com seus sonhos.

Mudando, presas nos seus quartos e medos,

do lado dos muros, das suas casas

querendo ter vidas,

Esquecendo de viver las aqui fora..

Marcos Aurélio. parte das sua antológica de poemas