OS MEUS AMORES

São tantos os meus amores.

Que já lhes perdi o conto.

Sao como as flores

Com seu encanto.

Mangueiras e imbondeiros,

Palmeiras e mamoeiros,

São quatro amores.

De muitas cores.

Mulheres, crianças e velhos,

São os melhores amores,

Por seus reais valores,

Não são objectos.

Praias, planícies e florestas,

Que me viram crescer,

Lindas e modestas,

Um grande prazer.

São tantos os meus amores,

De que guardo memórias,

Não são histórias,

São dores.

Trago comigo bons momentos

Que vivi naqueles tempos,

Em que tudo era natural

E não sobrenatural.

Ruy Serrano - 27.05.2019

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 26/05/2019
Reeditado em 26/05/2019
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