Vale à pena recordar...

Pensamentos atordoantes

Nunca antes sentidos

Confundidos, quando estamos desprevenidos.

Confusos,

Porém cientes...

Que tais recordações,

Embora tristes...

Trazem consigo sabores e dissabores.

Fazer o que?

Se gosto de recordar lembranças...

Dar-me a sensação de tornar a vivê-las e não poder repeti-las, torna-se amargoso.

Mas só de tê-las vivida

Conforta-me, pois elas, de mim ninguém tira, embora o poeta já dizia: belos tempos que não voltam nunca mais.

Que infância confusa e linda,

Apesar de extremamente simples...

Acompanhado de belas meninas,

Todas graciosas e lindas,

Desprovidas de malícia

Mas com extrema vocação para dar o amor trazido do berço,

Puro e perfeito.

Recordações vão e voltam,

Não querem nada em troca,

Alimentam, deram e continuam dando experiências

Que capacitam

Dando a impressão que para alguns o tempo parou

Não nos cinqüenta e três...

Mas estacionou nos vinte e dois.

Antonio Filho
Enviado por Antonio Filho em 10/03/2019
Código do texto: T6594770
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