Vale à pena recordar...
Pensamentos atordoantes
Nunca antes sentidos
Confundidos, quando estamos desprevenidos.
Confusos,
Porém cientes...
Que tais recordações,
Embora tristes...
Trazem consigo sabores e dissabores.
Fazer o que?
Se gosto de recordar lembranças...
Dar-me a sensação de tornar a vivê-las e não poder repeti-las, torna-se amargoso.
Mas só de tê-las vivida
Conforta-me, pois elas, de mim ninguém tira, embora o poeta já dizia: belos tempos que não voltam nunca mais.
Que infância confusa e linda,
Apesar de extremamente simples...
Acompanhado de belas meninas,
Todas graciosas e lindas,
Desprovidas de malícia
Mas com extrema vocação para dar o amor trazido do berço,
Puro e perfeito.
Recordações vão e voltam,
Não querem nada em troca,
Alimentam, deram e continuam dando experiências
Que capacitam
Dando a impressão que para alguns o tempo parou
Não nos cinqüenta e três...
Mas estacionou nos vinte e dois.