Folhas do outono

Folhas do outono

Sonhos que datam

A vontade de transpor o inanimado

algo na tarde das cidades vazias

por cores de pranto no ilimitado,

Onde reviver a memória

Torna-se possível

E em meio a tempestades

Águo meus versos

De sentimentos que nunca se esgotam.

E o silêncio das cidades, ocupam

Os livros sem medo que a tinta acabe

As sombras das noites mortas

Cubro com as folhas

Colhidas no outono

Que agora bebem o frio do inverno.

ICE.

São Paulo. 14/09/07.