Este estranho Sofrer

Quem dera que todo sofrimento se apascentasse em meu peito.

Esquecer os danos e as ranhuras que não tiveram meu perdão.

É tão dificil perdoar, porém se torna um tanto fácil esconder-se em caras e gestos usuais.

Meus companheiros só me quiseram ao doce gole do rum.

Agora cá estou em meio ao mar da crueldade.

Não dedicarei aqueles tempos de prosas inocentes e impensadas á aquele jovem rapaz da rua 15.

Por que deveras ele já repousa em um ataúde feito do puro anjico dificil de se pregar mais sólido de se confiar.

Aqueles dizeres de papai e mamãe, eu guardo comigo, quem sabe amanhã eu desperte um outro, esqueça os traumas e as pancadas e assim exercite o honrável perdão.

paulo fogaça
Enviado por paulo fogaça em 07/03/2019
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