A outra metade
Recolhido a dependência desta verdade temporária, que nunca muda, mesmo quando tudo muda; esperando o sol, por vezes o vento e a chuva, a brisa do mar em dias irreais, ou apenas mais do mesmo. Tornar te isto, um vulto em minhas lembranças, que turva a minha realidade, abstrato tudo isso? Quem poderia dizer? Mas tudo bem, lá vem o sol radiante, iluminando a janela de minha alma e, refletindo um filme pacato, sob uma irresoluta existência... contudo não tornará a ouvir estas palavras; em fim talvez, paz nesta tormenta, todavia peço que leve contigo a outra metade do meu coração, assim posso ir em paz, sabendo que meu coração vive em você...