INFÂNCIA
A menina observa da janela,
A ciranda das crianças,
A cantiga de uma lembrança que dormia em seu peito.
O cheiro de fantasia misturado com energia,
Era pequeno o mundo,
E mais vívido, e colorido.
Pés descalço a terra ferve,
O dia é longo,
A quem se deve?
Sonhar, sonhar,
E nada mais.
Cabelos ao vento adejam,
O doce balançar,
Da cadeira flutuante
Que partia a viajar
Pelo infinito do céu que sonhava alcançar.
Nem mesmo o rei tinha essa vida,
Tão majestosa e tão bonita,
De paraíso era rica,
De inocência foi feliz.
2013